Após longa e tenebrosa hibernação, o Brasil, por intermédio do governo Michel Temer, parece disposto a apertar o botão "reiniciar" na sua conexão econômica com o mundo. Pelo que hoje circula pela imprensa e nos bastidores político-empresariais, tal reinicialização teria como eixo central a chegada ao Ministério das Relações Exteriores de um político de peso.
Não só isto. Com intenção de incrementar nossa musculatura externa, o Itamaraty seria "turbinado" com atribuições no comércio exterior. Isso é uma sensacional ideia? Quais os prós e contras de distinguir no Itamaraty a plataforma de uma nova estratégia pro mundo? Mais do que iniciativas voltadas a poder ou prestígio internacionais, que tal marcam nossa história diplomática, deveríamos priorizar em nossos esforços externos o projeto de prosperidade do nação.
Ampliar o fluidez de exportações e importações como percentual do PIB é componente constitutivo de um tal projeto. Hoje, o comércio exterior representa somente uns 20% do PIB brasileiro. Este não é um problema recente. Excetuando-se os períodos de nossa história econômica dominados na monocultura de exportação, em poucas ocasiões o Brasil logrou contar mais de 1/cinco de seu PIB como repercussão da soma do total exportado-importado.
A saída, deste jeito, passa sem dúvida pelo incremento do funcionamento no comércio internacional, mediante a acumulação de superávits comerciais sustentados e a atração de investimentos estrangeiros diretos (IEDs). Tal união exige pelo menos Meu Web Site : gente e organização. E isto vale para além das esferas governamentais. O Brasil oferece uma das mais baixas DISCs (densidade internacional da comunidade civil) do mundo.
Apesar de tudo, quantas corporações brasileiras participam de atividades internacionais de comércio e investimento? Quantas universidades brasileiras são capazes de levar em conta-se internacionais? Que órgãos de imprensa brasileiros possuem interessante presença no universo? Que porcentagem da população é fluente em inglês ou neste instante viajou ao exterior? Quantos participantes do Congresso brasileiro interessam-se por assuntos internacionais?
A resposta a cada uma destas dúvidas é: "muito poucos". Ou melhor, nunca a sociedade e as corporações brasileiras tiveram tanta procura por "atores internacionais". Mais Dicas , esta busca não é quantitativa ou qualitativamente satisfeita. Não estranha, assim, que o Brasil ocupe apenas em torno de 1% do comércio internacional. Desse fato, temos de oferecer a estruturação do comando da política de comércio exterior e atração de IEDs pro Brasil.
Hoje esta interlocução acha-se dispersa e desarticulada pela Esplanada dos Ministérios. Commodities e bens de baixo valor agregado, que têm caracterizado a pauta brasileira de exportações, não demandam grandes esforços de comercialização. São deste jeito "mais comprados do que comercializados". Em uma situação cambial que pode simplificar as exportações brasileiras de bens de preço elevado adicionado, é outra vez hora de recolocar a conversa dos contornos -e rumos- de nosso organograma de comércio exterior -ou seja, de nossa adição global. Neste quesito, mais ainda do que um Itamaraty mais robusto, o Brasil tem que "turbinar" tua infraestrutura ao lado de além da medida órgãos de governo e também empresas e tuas representações associativas. Há ao menos 4 estilos visite este link .
Formulação, negociação, promoção e solução de contenciosos -quatro fases da dinâmica de comércio muito semelhantes páginas web . Necessitamos de mais gente, mais coordenação e mais questão. Obtenha Mais , pelo menos a título ilustrativo, uma momentâneo comparação com os Estados unidos. ótimo post para ler de poderio econômico entre os dois países, nada nos impediria de revelar com forma e prática no mínimo idêntico.
Nos Estados unidos, quem formula diretrizes comerciais e relacionadas a investimentos pela esfera internacional é o Congresso dos Estados unidos. clique agora isso em coordenação e interlocução direta e regular com coalizões de empresas norte-americanas interessadas. Sendo assim, toda e qualquer proposta negociadora é elaborada com um forte componente do interesse do setor eficiente.
fonte desta matéria , por exemplo, nosso setor empresarial conseguiu modular, em termos de interesse econômico, o que deseja da Índia, estrela em ascensão dentre os mercados emergentes? Entende o que quer desta "China 2.0" voltada a mais consumo interno? Da nova Argentina que parece mais disposta a gravitar nas esferas de Estados unidos e China? No momento em que desse modo o acordo é concluído e entra em validade, os Estados unidos contam com o Departamento de Comércio que, além de robusta infraestrutura em Washington, retém funcionários de promoção comercial em aproximadamente todos os postos diplomáticos dos Estados unidos pelo mundo. No caso do Brasil, uma rudimentar organização dessas diferentes facetas (formulação, negociação, promoção e as "relações exteriores" do comércio) não está minimamente delineada.
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